terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nenem


Você tem alguma noção do amor que eu sinto por você? De quanto ele me estremece a alma, de quanto ele pode me elevar à qualquer outro grau, à qualquer outra dimensão, à qualquer altura, à qualquer estado de ânimo. Ele me faz viver, ele me faz respirar, ele me faz levantar todos os dias pra te olhar, pra te cuidar, pra te fazer sorrir, pra criar modos de te mandar boas energias, de te fazer rir e apenas ser feliz. Você é a minha felicidade. Toda e completa felicidade. Sei, que no fundo, você tem certeza do que eu sinto, mas não tem a dimensão. Deixaria de comer, faria greve de fome, se tivesse apenas que te alimentar. Rasparia a cabeça, se fosse o preço necessário pra te ver mais uma vez. Deixaria minha vida, para ver a sua fluir. Deixaria, com toda certeza do mundo, deixaria. Pois com você e ao seu lado, aprendi o que é o amor. Se eu amei alguém antes, não chegou à isso, com certeza. Você não é o primeiro amor, mas com certeza, é o mais alto, o mais forte, o que pode dilacerar minha alma e meu coração. Você é aquilo de maior que eu tenho na vida. Você é aquilo que sei, que sempre vai estar à salvo. Aquele que me faz calar, que me faz engolir coisas, que me faz entender e sempre aceitar seus motivos. Mas como bons signos que não se completam, que não se engolem e que não se entendem, eu sempre grito o que for, até ver você me provocar ou mudar de opinião. Ambos não aceitamos críticas, ambos não aceitamos abaixar a cabeça, mudar os conceitos ou aceitar opiniões capazes de converter totalmente a nossa. Não aceitamos estar errados, mas só nós nos entendemos. Só nós somos capazes de mudar isso, da maneira mais provocativa do mundo. Aquela em que ambos se calam ou riem. Somos assim, são cinco anos assim. Eu sei seus passos, seus traços, suas verdades e mentiras. Você precisa de muito me ver, me estudar, espiar e vigiar pra conseguir algo, mas se consegue, acerta! Touché! Somos o casal perfeito, um casal tão grudado, que não há espaço pra que ninguém nos entenda, não permitimos. Seu toque, seu cheiro, seu beijo, suas carícias, seus olhares, sua forma, seu espírito, seu corpo, cada fio de cabelo, cada poro, cada célula que te constitui, são permanentes em mim, vivem em mim, me transmitem algo maior, algo melhor, faz parte do meu corpo como meu próprio sangue. Eu respiro seu ar, agora. Tudo é tão mais cheio de cor e novo. Algo agora, sempre te traz de volta, sempre me deixa você mais próximo, bem mais próximo. Mesmo que não queira, mesmo que não pense... tudo à minha volta conspira mais e mais de você, bem mais, sempre mais. O nosso, não termina aqui, é simplesmente mais um começo, mais uma renovação, mais uma era, de muitas que virão. Desejo mais de você, te desejo por inteiro e isso atrai, me atrai, nos atrai. Eu te chamo, eu te busco, eu te venero. Eu te quero, eu te preciso, eu te amo, meu neném. É. Neném. Aquele único, que consigo chamar com esse apelido, porque brota do mais fundo do meu ser, do meu lado mais criativo e sincero, do meu lado gentil e infantil, do meu lado que só é entregue à você. Ao seu lado, pude (posso) sentir o que é amar, o que é a sensação de estar perto de alguém que se ama. Eu senti que amo alguém e não senti remorso ou raiva de mim por isso, não me ignorei. Desde que aprendi a te amar, é simples e unicamente o que faço e o que sei fazer: te amar mais. Eu não sei se existia antes de você, eu sei que hoje, tenho uma vida, um alguém, uma força, que uma única pessoa não teria. Somos dois, somos um. Só você entende, só você sabe, só você sente e aparece quando eu preciso. Só você, meu amor. É só de você que eu preciso. É só pra você que eu existo. Me toca, me beija, me abraça e me ama outra vez. Minha existência toda, depende de você. Eu te amo muito mais do que posso citar.

O amor é a nossa resistência, eles vão nos manter separados e eles não vão parar de nos quebrar, me segure, nossos lábios devem estar sempre selados. Se vivermos a nossa vida no medo, vou esperar mil anos, só pra ver você sorrir novamente.
(Resistance - Muse)


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Gajo.

Às vezes, não entendo como posso amar-te tanto. És meu oposto, és nada do que quero, externa e internamente. Mas quero mais de ti, quero sempre provar mais desse teu insaciável karma, em mim. Pressiona-me, embriaga-me, vicia-me. O melhor de ti, eu vejo, anima-me. Impulsiona-me à amar-te mais, à estar mais perto de ti. Dá-me, sempre, aquela vontade de encher-te de palmadas quando erras ou estar com braços abertos quando acertas. Sempre acertas, de alguma maneira. Nem que seja acertar o meu ponto máximo de ciúmes, de ira ou de amor, de orgulho. Preenche-me de vida, de risos, de contemplamento. Amar-te, é contemplar-te, sem mais. Contemplar, em teu mais fundo, aquele gajo tão infantil e tão dependente de carinho. Aquele que eu quero. Aquele que eu amo. Aquele que carrego na mente, no peito e nas costas, ante qualquer coisa. És o que eu precisava para distrair-me, para lembrar-me um pouco mais de mim. Contigo, vejo um lado da minha essência, que não vêem em nenhuma parte. Amar-te, é agradecer-te. Agradecer-te ao mais, pelo que só eu sei que fizestes por mim. Obrigada por ensinar à essa rapariga à sorrir, sem causa, à rir por estúpidos motivos, à ser completa. Obrigada à ti, meu menino Cristiano.