terça-feira, 10 de agosto de 2010

Gajo.

Às vezes, não entendo como posso amar-te tanto. És meu oposto, és nada do que quero, externa e internamente. Mas quero mais de ti, quero sempre provar mais desse teu insaciável karma, em mim. Pressiona-me, embriaga-me, vicia-me. O melhor de ti, eu vejo, anima-me. Impulsiona-me à amar-te mais, à estar mais perto de ti. Dá-me, sempre, aquela vontade de encher-te de palmadas quando erras ou estar com braços abertos quando acertas. Sempre acertas, de alguma maneira. Nem que seja acertar o meu ponto máximo de ciúmes, de ira ou de amor, de orgulho. Preenche-me de vida, de risos, de contemplamento. Amar-te, é contemplar-te, sem mais. Contemplar, em teu mais fundo, aquele gajo tão infantil e tão dependente de carinho. Aquele que eu quero. Aquele que eu amo. Aquele que carrego na mente, no peito e nas costas, ante qualquer coisa. És o que eu precisava para distrair-me, para lembrar-me um pouco mais de mim. Contigo, vejo um lado da minha essência, que não vêem em nenhuma parte. Amar-te, é agradecer-te. Agradecer-te ao mais, pelo que só eu sei que fizestes por mim. Obrigada por ensinar à essa rapariga à sorrir, sem causa, à rir por estúpidos motivos, à ser completa. Obrigada à ti, meu menino Cristiano.

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