sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Psicopata (.)


Não se iluda, sou psicopata. Não sentimos
pena. Não sabemos perdoar. Não sentimos remorso. Na verdade, não sabemos o que é
sentir algo. Tão profundamente. Qualquer coisa. Somos emocionalmente cegos.
Usamos as palavras corretas, ensinamos o comportamento certo. Mas os sentimentos
nunca surgem. Você sabe a definição de emoções no dicionário? Saudades, alegria,
tristeza? Não temos nenhuma idéia de como é ter esses sentimentos. Às vezes
parece que sentimos uma coisa ou outra, mas não passam de impulsos. É uma
resposta primitiva às necessidades imediatas. Sabemos toda a letra, mas não
escutamos a música. Somos, enfim, psicopatas."Você passa pelo ponto mais
fundamental e se atém a detalhes irrelevantes. Você é realmente psicopata. Você
é incapaz de enxergar o elemento humano na equação. Você só vê peças mudando de
lugar. Interessante".


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Do tipo que obtém alguma espécie de prazer mórbido agindo contra o
que acredita, praticamente pedindo para ser levada ao pecado. Além do mais,
quebro todos os brinquedos que não posso ter e mantenho meu olhar completamente
preso às máscaras (meu próprio espelhinho do mundo de verdade, só que todo feio,
quebrado e mal-feito). Ah, claro, e como toda rainha louca, meu sonho secreto
também é cortar os pulsos e morrer cantando na fogueira. Eis, então, a mágica do
meu absurdo."Você passa pelo ponto mais fundamental e se atém a detalhes
irrelevantes. Você é realmente uma psicopata. Você é incapaz de enxergar o
elemento humano na equação. Você só vê peças mudando de lugar.
Interessante".
E... se eu continuasse nessas para sempre? Eu só me afundaria
em mais uma camada de subterfúgio e enganação. Se isso ia me foder?
Provavelmente. Eventualmente. Aparentemente, tá me fodendo agora. Mas, para os
outros, não faria diferença.Eu vendi minha alma para conseguir o que queria, e
agora não tenho nada além do vazio que eu mesma criei. Todas as minhas ações,
palavras e intrigas são poeira. Minha cenoura nunca durou muito. Minha vida não
me satisfaz e eu não tenho nada. Essa é a verdade, não é mesmo?Talvez não mais,
afinal, meu mundo vai além daquilo que eu vejo. Mas o ponto não é esse, não
importa o que eu não vejo. O ponto é que decidi mostrar minhas cicatrizes e me
orgulhar delas. Só não posso dizer que nada tá doendo agora (o diverso da
intuição pré-destinado...) No final das contas, não existem pessoas más, apenas
pessoas tristes.


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Não são meus, obvio, hahahaha .. mas é importante e altamente explicativo =)

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